Final de tarde.
Sol se pondo.
A sombra agora está sobre meu rosto. O cheiro do café passeia pelo ar, indiferente ao movimento que vejo através da janela do Cafe de Paris. Estou sentado, saboreando um expresso duplo e observando as cores adquiridas pela cidade com o cair do sol. A vibração das cores dá lugar a suavidade quase monocromática do fim do dia.
A sombra se amplia.
Barulho.
Correria na praça.
Vejo a fumaça levantar e tomar conta das ruas.
Gritaria.
As pessoas do Cafe se levantam e vão para as janelas do local tentar enxergar alguma coisa.
Eles resolveram fazer contato novamente.
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